Polícia procura autor de disparo que matou criança em escola de São Paulo
Miguel dos Santos, de 9 anos levou um tiro na barriga dentro da sala de aula em Embu das Artes. A polícia vai fazer nova perícia na escola.
Uma tragédia, um mistério. A polícia de São Paulo tenta descobrir como um menino de apenas 9 anos morreu dentro da sala de aula em que estudava. Miguel dos Santos levou um tiro na barriga.
Tinha bastante gente na escola, mas ninguém viu quem atirou. A polícia vai fazer uma perícia no local.
Funcionários e diretores de uma escola e alguns alunos acompanhados pelos pais foram chamados à delegacia de Embu das Artes, na Grande São Paulo, para prestar depoimento.
A polícia quer descobrir quem atirou contra o menino Miguel Cestari Ricci dos Santos, de 9 anos, dentro de uma sala de aula, em uma escola particular da cidade.
O disparo foi à queima-roupa e acertou o abdome da criança, do lado esquerdo. Miguel foi socorrido pelos próprios funcionários da escola e levado até um hospital em Taboão da Serra. Ele chegou em estado de choque.
“No início da cirurgia houve uma parada cardiorrespiratória. Foi tentado reanimá-lo por uma hora, ele não respondeu à ressuscitação”, diz o diretor clínico do hospital, Marcos David.
Durante todo o dia, investigadores visitaram alunos em casa, para ouvir depoimentos. Até o fim da noite nenhum suspeito tinha sido localizado.
Também foram feitas buscas na escola, atrás da arma. Mas ela não foi encontrada.
Nesta quinta-feira (30), a escola deve passar por nova perícia. O motivo é que existe a suspeita de que o local do crime teria sido alterado antes da chegada da polícia.
“Nós não temos suspeitas, nem a polícia as tem. Não temos ainda a certeza de que foi tiro. Vamos averiguar isso e nós não fugiremos à nossa responsabilidade se e quando ela existir”, diz o advogado da escola Lélio Lélis.
Parentes e amigos de Miguel não conseguem entender como a tragédia aconteceu dentro da escola.
“A professora não soube explicar. Ninguém soube explicar. Era inteligente só tirava dez na escola. Ia à igreja, tocava violino. Então não tem palavras para dizer dele”, lamenta a madrinha de Miguel, Danielle Cestari.
No início da manhã, apenas funcionários estavam na escola em Embu das Artes. As aulas foram suspensas.
A direção da escola divulgou uma nota, dizendo que vai dar todo o apoio à família do menino e que espera que os fatos sejam esclarecidos o mais rápido possível.
Por enquanto, a família ainda não divulgou informações sobre o enterro de Miguel.
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